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As bombas de ar para bicicletas são objetos indispensáveis para quem pedala constantemente. Afinal, nunca se sabe quando um pneu vai furar, não é mesmo?!

E ainda que ninguém goste de parar o trajeto para realizar essa “manutenção”, é necessário saber como fazer e saber qual é o tipo mais adequado para cada situação.

É por isso que a The Bike Culture esclarecerá suas dúvidas sobre as bombas de ar para bicicletas. Confira!

Bombas de ar para bicicletas – o que são?

As bombas de ar são ferramentas que permitem ajustes práticos nos pneus. Muitas pessoas ainda conhecem apenas aqueles modelos tradicionais – constituídos por aço, com o cabo de madeira.

Todavia, as tecnologias não param e, com elas, vieram modelos modernos que tomaram conta do mercado. Hoje, materiais como fibra de carbono e liga de alumínio deixaram os equipamentos mais resistentes e leves ao mesmo tempo.

Mas, resumidamente, seu funcionamento é o mesmo: uma câmara de ar que ao ter seu pistão pressionado, injeta ar para outra câmara através de uma válvula.

Veja a seguir quais são os principais tipos:

#1 – Piso

As bombas de piso – também conhecidas como bombas de pé – são ideais para casas ou garagens de quem pedala bastante!

Entretanto, é necessário se atentar a alguns pontos antes da aquisição, como compatibilidade com as válvulas Schrader e Presta, medidor de pressão com boa legibilidade, mangueira de ar com um tamanho considerável e barril com grande volume. Além disso, é bom evitar os modelos que não possuem manômetro.

#2 – Portátil

As bombas portáteis – também conhecidas como mini bombas – são para as emergências, devido ao tamanho e praticidade.

São ótimas para os ciclistas que andarão a quilômetros de casa, mas não são necessariamente indicadas para o dia a dia.

#3 – Quadro

Os modelos para quadro são maiores que as mini bombas, o que consequentemente contam com um maior volume de ar. Contudo, são pesadas e, em trechos não pavimentados, podem se soltar do quadro.

São recomendados para as bikes de estrada ou para ciclistas que pedalam pouco – e em locais asfaltados.

#4 – Cartucho de CO2

As bombas de ar constituídas por cartuchos de CO2 são indicadas para emergências em competições e provas, uma vez que podem encher o pneu em pouquíssimos segundos.

Por outro lado, dois pontos negativos impedem a aquisição desse modelo para o dia a dia: é bem mais caro e os cartuchos são descartados a cada uso.

#5 – Suspensão

Diferentemente dos outros tipos citados acima, as bombas de suspensão têm como prioridade a pressão, e não o volume de ar.

Ademais, é importante frisar que são compatíveis apenas com as válvulas Schrader, devem contar com manômetros legíveis e facilidade no processo de calibragem.

Tipos de válvulas

Aqui no Brasil, as câmaras de ar são disponibilizadas no mercado com os dois tipos de válvulas que citamos anteriormente: Schrader e Presta.

A primeira é semelhante às de automóveis, enquanto a segunda possui um bico mais fino.

A maioria das bombas é compatível com essas válvulas, mas não todas. Portanto, não se espante se você adquirir um modelo incompatível. Para solucionar esse problema, há a possibilidade de utilizar um adaptador externo, ou a chamada “cabeça inteligente” que reconhece o tipo de válvula de forma automática.

As bombas de ar para bicicletas necessitam de manutenção?

Sim! Porém, já adiantamos que a manutenção é bem tranquila. Além disso, a durabilidade é ótima! Você pode passar anos sem se preocupar em adquirir um novo modelo. É só que, naturalmente, a ferramenta vai se desgastando e perdendo sua eficiência inicial.

Nesse caso, você tem duas opções: pedir que alguém realize essa manutenção, ou fazer por conta própria, seguindo estes passos:

  • Desmontar: você precisará abrir a bomba de ar para começar;
  • Limpar: cada componente deve ser limpo com um pano com álcool, de forma cuidadosa – para não arrebentar ou quebrar. Só para ilustrar, o tubo da bomba precisa ser higienizado por dentro com desengraxante, ou se preferir, novamente com um pano com álcool;
  • Lubrificar e remontar: esse processo também exige muito cuidado, pois não é preciso exagerar na lubrificação. Feito isso, basta remontar a ferramenta e voilà!

Qual é a média de preço?

A verdade é que o preço será determinado pelo tipo de material, sua finalidade e componentes. Os preços podem variar entre R$ 25,00 e R$ 350,00.

Por exemplo: se o material for fibra de carbono e possuir componentes como botão de soltura de ar, manômetro e mangueira de borracha, sairá bem mais caro do que um modelo de plástico sem essas características.

Agora ficou muito mais fácil entender qual é o ideal para a sua bike, certo?!