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Olhares curiosos? Fascinados? Apaixonados? Provavelmente a fat bike despertará pelo menos um desses sentimentos em quem a olha pela primeira vez.  O primeiro modelo surgiu por volta de 1999 e, desde então, tem passado por uma série de melhorias, acompanhando o avanço da tecnologia do mercado.

E já que ela não passa despercebida por nenhum lugar, não poderia passar por aqui, não é mesmo?! Por isso, trouxemos informações superinteressantes sobre essa “magrela super robusta”!

Veja a seguir:

Fat Bike – linha do tempo

Vamos voltar no tempo rapidão?

Em meados dos anos 80, o MTB já contava com uma quantidade considerável de praticantes. Nesse sentido, a empolgação por aventura e novos desafios começou a estimular a criatividade dos ciclistas, que sentiram que precisavam explorar possibilidades e inovar nos modelos.

Com a ideia de união de dois aros, a proposta inicial da fat bike era andar por terrenos difíceis como a neve. Isso porque seus pneus largos proporcionam uma área de contato maior com o solo e geram mais tração, o que facilita a travessia do ciclista em trajetos com muitos obstáculos.

Como mencionamos acima, algumas melhorias foram feitas com o passar do tempo. A união de dois aros permaneceu apenas no conceito, pois as duas paredes internas do pneu que eram utilizadas inicialmente foram removidas e substituídas por um único pneu largo, que suportava baixa pressão.

Nos anos 2000, o ciclista Mike Curiak foi vencedor de uma competição no Colorado – uma conquista superimportante para as fat bikes existentes até então – foram 1.000 km 15 dias!

Já em 2005, tinha uma galera à procura do modelo diferentão, mas era bem difícil de achar, e a solução era fazer adaptações em oficinas especializadas. Mas foi nesse mesmo ano que surgiu a Surly Pugsley, primeira fat bike completa de fábrica.

Em 2007, esse mesmo modelo ganhou um quadro de alumínio pela Fatback, deixando-o mais leve. Entretanto, isso ocorreu no mercado estadunidense. Ou seja, os brasileiros que queriam desfrutar dessa belezinha precisavam importar ou simplesmente esperar até 2016 – ano que surgiu a versão nacional.

Fat Bike – principais características

É óbvio que não poderíamos deixar de começar pela característica mais notável do modelo – seus pneus extra largos!

Todavia, vamos aos detalhes:

Largura 

Os pneus com largura 3.0 são os mais vistos nas fat bikes, mas a dimensão pode chegar até 4.5! Só que é importante deixar claro que apesar de aparentemente exagerados, esses pneus não impedem uma boa pedalada.

Pneus com baixa pressão

Acredite se quiser: a pressão dos pneus é bem menor do que a encontrada nos pneus de road e MTB. A média fica entre 15 a 25 PSI.

Tamanhos dos aros

Os aros de uma fat bike costumam variar entre 24’’, 26’’ e 27,5’’ no máximo, até porque eles já são enormes o suficiente e, mesmo assim, podem chegar a ficar com o diâmetro semelhante a um aro de 29’’.

Além disso, a maioria é constituída por alumínio, pois é leve, resistente e ainda vem furado para dar uma desafogada no peso das rodas.

A empresa Niner – conhecida por suas bikes sensacionais –, fez um modelo de 29’’, mas seguiu com a produção em massa dos tamanhos citados acima.

Garfo e quadro diferenciados

Para corresponder à largura dos pneus, o restante da bike claramente precisa acompanhar o tamanho.

Sendo assim, seus chainstays (tubos localizados na roda traseira), são tão largos que poderiam acomodar um pneu de moto! Mas nem pense nisso, foi só para ilustrar (hehe).

4 vantagens de uma fat bike

#1 – Ideal para qualquer tipo de terreno

Mais do que bonita e diferente, uma fat bike é versátil. Ela encara terrenos como neve, areia, asfalto, trilhas com muitos obstáculos e até mesmo rochas.

#2 – É confortável

Inegavelmente, ter uma bike com pneus largos – que oferecem maior área de contato com o solo e com a calibragem mais baixa que o comum –, dá uma sensação de andar por uma trilha de algodão.

#3 – Um plus na tração

A tração a mais se deve justamente ao que mencionamos no tópico anterior: largura e baixa calibragem. Por isso, ela é muito indicada para descidas e subidas, garantindo estabilidade nos mais spanersos solos.

#4 – Uma ótima opção para cicloviagens

Seja para cicloviagem ou bikepacking, a fat bike arrasa demais. Sua robustez permite uma quantidade considerável de peso no bagageiro.

E aí, já andou em uma? Se ainda não, provavelmente deu vontade, né?