Leia esse post e leve sua bike nos passeios/viagens tranquilamente!
Quem ama pegar estrada e/ou curtir trilhas, sabe que transportar a bike no carro não é uma tarefa difícil, mas é consideravelmente trabalhosa. Afinal, é necessário saber qual é o suporte certo para cada necessidade, se atentar às leis de trânsito e pegar alguns “macetes”.
Pensando nisso, o blog da The Bike Culture te conta 5 maneiras de carregar a sua magrela. Confira!
Transportar a bike no carro – Tipos de Suporte
Na maioria das vezes, é difícil ter espaço suficiente para transportar a bike no carro, por isso é importante contar com o suporte como um “espaço extra”. Esse equipamento é projetado para carregar a bicicleta de forma simples e segura.
Dentre os modelos mais populares, podemos destacar o de estepe, teto e engate. Além disso, é possível carregar dentro do carro – seja no espaço interno ou em uma picape.
A seguir, explicaremos como funciona cada uma dessas formas.
Transportar a bike no carro #1 – Suporte para Estepe
O suporte para estepe é uma excelente alternativa para modelos que já contam com o espaço para estepe na parte externa do carro, como por exemplo EcoSport, CrossFox, Tiggo, Troller e afins.
Desse modo, basta apenas fixar o suporte nessa parte externa: o procedimento é rápido e prático.
Ademais, é importante frisar que o modelo permite a abertura do porta-malas ainda que esteja fixado e, dependendo da complexidade do suporte, também é possível dobrar para otimizar o espaço.
Transportar a bike no carro #2 – Suporte para Teto
O suporte para teto é um dos mais utilizados, pois não afeta a iluminação do veículo, nem a visibilidade da placa. Todavia, para utilizar o modelo, é necessário que o carro conte com um suporte para rack de teto.
Mas as vantagens são spanersas: a primeira é que o motorista pode ficar tranquilo em relação à lei de altura máxima permitida para cargas no teto, uma vez que o limite é 50 cm e não se aplica às bikes.
A segunda é que possui um ótimo custo-benefício: são baratos e eficientes.
Por outro lado, a desvantagem encontrada por alguns é a dificuldade para retirar e colocar a bicicleta.
#3 – Suporte engate ou acoplado
O suporte no engate é supereficiente e não danifica a lataria do carro. Contudo, é necessário a aprovação do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), pois nem todos os veículos estão aptos ao uso de engate.
A desvantagem é comprometer o uso do porta-malas e cobrir as luzes e a placa – que só para ilustrar, deve ser trocada.
#4 – Dentro do carro
De acordo com a lei, não existe problemas em carregar a bicicleta dentro do veículo. Nesse caso, a magrela ficará protegida de possíveis impactos na traseira e o motorista ficará despreocupado com a questão de roubos.
Entretanto, essa forma de transporte tem alguns pontos negativos, como:
- Limitar o espaço interno – ou seja, se pretende viajar com família ou amigos, provavelmente essa viagem se tornará inviável;
- Pode comprometer partes do veículo como estofamento, pintura do carro e forro do teto;
- Dependendo do espaço disponível, será preciso retirar alguns itens da bike como as rodas;
- Se ela ficar “solta” no carro, há riscos de deslocamentos em uma freada ou outro movimento brusco, o que pode causar acidentes.
#5 – Caçamba Picape
Transportar a bike em uma picape também é uma ótima opção, e é permitido que a magrela seja carregada mesmo que fique com uma parte fora da caçamba.
Porém, para a segurança de todos, exige uma regulamentação: a medida que vai do centro da carga até o término da roda deve ter no máximo 60% de espaço entre os eixos do veículo.
Ademais, a parte excedente da bicicleta sempre deve ser sinalizada, principalmente à noite, contando com uma luz vermelha e um objeto que reflita essa luz.
Regras para o transporte
Conforme mencionamos, existem algumas regras para a circulação das bikes nos veículos. De acordo com a Resolução 349/2010 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), para os suportes traseiros, além de uma nova placa no veículo, é preciso colocar uma régua de sinalização – esta deve possuir 1 metro de largura e no máximo o tamanho do automóvel, não levando os retrovisores em consideração.
Se a régua de sinalização não for devidamente instalada, a infração é gravíssima. A multa é de R$ 293,47 e o motorista leva 7 pontos na carteira. Inclusive, o veículo pode ser confiscado pelas autoridades.
Tanto o suporte quanto a bike não podem interferir na visibilidade do condutor e na estabilidade, identificação ou sinalização do veículo.
Por fim, arrastar a bicicleta no chão é algo que nem deve ser pensado! Também é uma infração gravíssima, segundo o artigo 231 do CTB. Nesse sentido, o mesmo artigo proíbe o transporte de cargas que sejam maiores do que os limites estabelecidos por lei. Sendo assim, se a bike for “grande demais”, a multa é de R$ 195,23.
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