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A prática do ciclismo é uma atividade com inúmeros benefícios para a saúde, além de ser extremamente prazerosa. Entretanto, durante o percurso, é possível sentir alguns sintomas que podem te obrigar a parar, antes do planejado. É possível evitar a fadiga durante o pedal? O que fazer? Continue lendo que nós vamos te explicar.

Fadiga durante o pedal

O planejamento e o treinamento foram cumpridos à risca, mas, mesmo assim, é comum perceber os sinais durante a realização do percurso. Sintomas como sonolência, nervosismo, perda de foco, falta de concentração, fraqueza, tontura, dores musculares ou falta de ar, podem ser causados por problemas psicológicos ou físicos.

Mas, tanto os problemas de causas psicológicas quanto físicas têm solução. Em primeiro lugar, é necessário a identificação dos sintomas. Posteriormente a investigação das causas e, em seguida, procurar ajuda profissional. Portanto, o que fazer no momento exato em que acontece a fadiga durante o pedal? Você vai saber agora!

O que fazer

A primeira coisa a se fazer quando acontece a fadiga durante o pedal é manter a calma. Encontre um local seguro, diminua o ritmo devagar, pare, respire e descanse. Afinal, insistir no movimento para tentar superar o cansaço só vai fazer aumentar o problema e diminuir o seu desempenho.

Após algum tempo de descanso, procure relaxar a mente e fazer um alongamento. Preocupe-se com sua hidratação e faça reposição alimentar, opte pelos carboidratos, para repor energia, uma barra de cereal ou uma banana, por exemplo.

Somente quando se sentir confortável, volte ao percurso com segurança. Porém, a fadiga durante o pedal pode acontecer novamente e você precisa aprender a identificá-la, evitá-la ou contorná-la.

Ácido Lático

O ciclismo, como esporte aeróbico, exige do corpo humano a queima para a produção de energia. Essa queima pode acontecer através da gordura ou do carboidrato. Portanto, quando essas duas substâncias se decompõem, elas criam uma terceira substância, o trifosfato de adenosina, ou comumente conhecida como ATP. O ATP alimenta as contrações musculares.

Para que aconteça a transformação de gordura e carboidrato em ATP é preciso de oxigênio. Mas, quando o esforço é grande, por um tempo prolongado, o corpo humano tende a ter uma deficiência na captação de oxigênio. Nesse caso o carboidrato é decomposto em um ambiente livre de oxigênio. O subproduto derivado nessa decomposição é chamado ácido lático.

O ácido lático é o responsável pela sensação de queimação no músculo das pernas. Sendo assim, dependendo da concentração de ácido lático no músculo, dar prosseguimento à atividade torna-se tarefa quase impossível, tamanho o desconforto.

A redução do ritmo da pedalada aumenta a circulação do oxigênio e propicia a formação de ATP de forma saudável e indolor.

Pouca energia

Para ser estocado no organismo, o carboidrato é transformado em glicogênio. Quando o glicogênio chega em um nível alarmante ou até mesmo acaba, a fadiga durante o pedal também acontece.

É pouco provável, porém, ainda é possível que exista pouca gordura para ser queimada pelo organismo durante o trajeto. Todavia, é provável a deficiência de carboidrato. Além disso, o desempenho durante o pedal cai drasticamente e é bem possível sentir tontura e calafrios. Para contornar a queda de energia do organismo, basta aliar descanso e alimentação.

Baixo condicionamento cardiovascular

O sistema cardiovascular é responsável por absorver o ar que entra pelas narinas, prepará-lo para ser usado pelo organismo e transformá-lo em energia. As vias respiratórias, pulmão, coração, artérias, veias e o sangue fazem parte do sistema cardiovascular.

Quando o esforço é grande e a sensação de sufocamento ou de falta de ar acontece, é perceptível o baixo condicionamento desse sistema. Atualmente é possível trabalhar estímulos para aumentar a capacidade cardiovascular.

Dores em músculos específicos

Alguns dos músculos do corpo humano são mais prejudicados na prática de ciclismo. O excesso de exercício pode causar dor constante em determinado músculo. Sendo assim, uma das soluções, nesse caso, é trabalhar exercícios de musculação específicos. Esse direcionamento vai ajudar a fortalecer os músculos daquela região, evitando a fadiga muscular.

Prevenção

A prevenção é o seu maior aliado no ciclismo. Pode parecer clichê, mas é a mais pura verdade. Dormir no mínimo oito horas por noite, cuidar da alimentação, evitar o uso de bebidas alcoólicas e cigarro podem ajudá-lo a evitar a fadiga durante o pedal. Em excesso, alguns pontos comuns se tornam vilões:

  • Café;
  • Cigarro;
  • Bebida alcoólica;
  • Insônia;
  • Apneia;
  • Dietas restritivas.

O acompanhamento de médicos e nutricionista faz-se necessário para o melhor condicionamento físico, desempenho durante o pedal e reduzir a fadiga. Além do acompanhamento com um profissional, recomenda-se:

  • Dormir oito horas por dia, no mínimo;
  • Beber no mínimo dois litros de água por dia e hidratar-se constantemente durante os treinos, passeios, trilhas e competições;
  • Ter uma alimentação balanceada;
  • Ingerir bons carboidratos antes, durante e depois da atividade;
  • Consumir proteínas após os treinos;
  • Fazer musculação para a prevenção de lesões e aprimoramento muscular;
  • Alongar-se antes e depois do pedal;
  • Consultar um profissional, caso queira aliar suplementação à sua rotina;
  • Esvaziar a sua mente, pensar positivo e meditar. Procure ajuda profissional em casos extremos.

Se você souber identificar e distinguir os sintomas, é mais fácil investigar as causas e trabalhar as deficiências. Além disso, como consequência, vai ser bom para sua saúde e eficaz na otimização do desempenho.

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